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Infecções de garganta

Trecho retirado do livro “Cuidando dos ouvidos, nariz e garganta das crianças – Guia de orientação”

A garganta pode ser comparada a uma grande sala. Ao abrir os lábios – que podem ser comparados à porta dessa sala – vemos a parede posterior, que recebe o nome de faringe. Nas paredes laterais observamos as amígdalas, um tecido com aspecto “esponjoso”, que se projeta para o interior da garganta.

As infecções de garganta geralmente causam febre e dor, que pioram com a deglutição. As crianças menores, que ainda não se queixam de dor, podem apresentar alterações do hábito alimentar, como a dificuldade de engolir sólidos e alterações do comportamento. A salivação excessiva também pode estar associada às infecções de garganta.

Na criança com dor de garganta observa-se com freqüência dor de barriga, febre alta e mau hálito.

Os vírus ou as bactérias podem agredir a faringe e causar faringite, e as amígdalas, gerando a amigdalite. Essas duas infecções apresentam características diferentes ao exame realizado pelo médico.

O sistema de defesa do nosso organismo é capaz de resolver, sem a ajuda de antibióticos, os problemas causados pelos vírus. Nas infecções de garganta ocasionadas por vírus, o nariz pode estar entupido ou com secreção.

As infecções causadas por bactérias devem ser tratadas com antibióticos. Nos casos indicados, sob orientação médica, é preciso fazer uso dos antibióticos de acordo com o número de dias prescritos pelo médico.

Um tipo especial de bactéria, conhecida como estreptococo, causa infecção de garganta: se não for adequadamente tratado, poderá gerar problemas no coração e nos rins. Existem testes diagnósticos que comprovam ou afastam a presença dessa bactéria. Somente o médico, com auxílio de testes microbiológicos específicos, pode fazer a distinção entre uma infecção causada por bactéria ou vírus, além de identificar se a infecção está na faringe, na amígdala ou nos dois lugares ao mesmo tempo (faringoamigdalite).

Em certos casos, é necessário fazer mais de uma avaliação médica da criança, em dias diferentes, para a confirmação do diagnóstico.

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